Tiro com Arco

  • Da Redação TV Barbacena
  • Com informações do Ministério do Esporte e do Governo Federal
  • Postado em 07/09/2016

O tiro com arco é uma das mais tradicionais modalidades dos Jogos Paraolímpicos e esteve presente em todas as edições, desde Roma-1960 até Londres-2012. A história do esporte é ainda mais antigo. O que começou como atividade de recreação e recuperação rapidamente se transformou em competição. Os primeiros registros de torneios de tiro com arco datam de 1948, na Inglaterra.

Uma característica marcante e até inusitada do tiro com arco nas Paraolimpíadas é que as provas foram disputadas por homens e mulheres desde o início. Ao contrário da história de diversas outras modalidades, que começaram com disputas exclusivamente masculinas, o tiro com arco incluiu as mulheres desde seus primeiros passos. Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por equipes.

Categorias

Os atletas do tiro com arco são divididos em três categorias de acordo com suas deficiências: ARST, ARW1 e ARW2. A ARST engloba aqueles que não possuem deficiência nos braços, mas possuem grau de perda de força muscular nas pernas, de coordenação ou mobilidade articular. Na ARST, o atleta pode atirar sentado em uma cadeira normal, com os pés no chão, ou em pé. A ARW1 é para atletas com deficiência nos braços e nas pernas, com alcance limitado de movimentos, de força, de controle dos braços e pouco ou nenhum controle do tronco. Já a ARW2 é para aqueles que possuem paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores e que precisam da cadeira de rodas para uso diário.

Curiosidades


Momento inesquecível

A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Barcelona-1992 ficaram marcadas graças a um atleta paraolímpico do tiro com arco. Coube ao espanhol Antonio Rebollo a responsabilidade de disparar a flecha em chamas que acendeu a pira olímpica, protagonizando uma das imagens mais marcantes da história dos Jogos Olímpicos.

Além da participação na cerimônia de abertura daquele ano, Rebollo também deixou sua marca competindo nas Paraolimpíadas. O espanhol, que teve poliomelite quando criança e teve suas duas pernas afetadas pela doença, esteve presente nos jogos de Nova York/Stoke Mandeville-1984, Seul-1988 e Barcelona-1992. Ele conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze.

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