Goalball
Em vez de adaptar uma modalidade às necessidades dos deficientes, o
austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle criaram, em 1946, um
novo esporte direcionado aos veteranos da Segunda Guerra Mundial que
haviam perdido a visão. A apresentação do goalball foi feita nos Jogos
de Toronto, 30 anos depois. A partir dali, passaram a ser organizados
campeonatos mundiais e, em 1980, a modalidade estreou nas Paraolimpíadas
de Arnhem. As mulheres entraram para a disputa em 1984. No Brasil, o goalball começou a ser praticado em 1985 e, 10 anos depois,
a seleção nacional já conquistou a medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos
de Buenos Aires. A estreia nos Jogos Paraolímpicos foi em Pequim-2008.
Apenas quatro anos depois, em Londres-2012, a equipe masculina ficou
com a inédita medalha de prata. Para as partidas, a quadra deve ter 9m de largura por 18m de comprimento.
O jogo é dividido em dois tempos de doze minutos cada e as equipes são
formadas por três jogadores titulares e três reservas, sendo que todos
exercem, ao mesmo tempo, as funções de ataque e defesa. Assim como no
futebol de cinco, há um guizo no interior da bola para emitir sons.
Todos os atletas usam vendas nos olhos para não beneficiar quem tenha
percepções luminosas. Classificação B1 B2 B3 Curiosidades Silêncio no ginásio
Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato
de uma mão a qualquer distância
Atletas com percepção de vultos
Atletas que conseguem definir imagens
Assim como no futebol de cinco, o goalball é praticado com uma bola
que tem um guizo em seu interior para produzir sons. Assim, os jogadores
podem se orientar durante a partida. Por isso, o público não pode fazer
barulho durante os jogos. O estádio, em silêncio durante a maior parte
da disputa, difere bastante dos gritos que acompanham a maioria dos
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